Curadoria analógico-digital com QR Code


Inovamos, inovamos, inovamos... 
...e o pai do estudante pergunta à escola: 

"mas cadê a apostila impressa?"

Não tem jeito, a família precisa ver aquele papel que consolida o conteúdo aprendido. "É mais concreto", dizem. "é diferente quando tem um papel que diz tudo o que eu tenho que saber para fazer a prova, fico mais segura".

Contraditório é que alguns estudantes também reclamam dos materiais online, logo eles, que às vezes preferem uma conversa no Whatsapp ao encontro presencial (sim, "encontro presencial" não é mais pleonasmo na era digital).

O jeito é voltar ao "passado" inovando. Que tal uma apostila impressa com textos curtos e objetivos, mas sempre seguidos de QR Codes?

O que é QR Code?
http://bit.ly/2s1kTkn



Perfeito! O estudante leva para casa uma folha com que ele pode estudar a hora que quiser... A apostila é de papel e estática, mas todo o universo virtual está bem ali, impresso em forma de QR Code! O leitor pode acessar os "extras" com o celular a qualquer momento, é só ler o QR code de cada sessão. Links para pastas inteiras, documentos complementares e video aulas... Todo professor sabe aquela parte da aula em que as perguntas aparecem. Por que não gravar a si mesmo dando aquela explicação bacana que sempre funciona?

Em uma aula coletiva, a dúvida só aparece quando o estudante está tentando conectar os pontos e falta alguma ligação. Cada um tem seu momento exato para isso acontecer durante o processo. Normalmente, quando um estudante faz uma pergunta, os outros não estão prontos para a resposta, e muitas vezes nem prestam atenção. Assim, corremos sempre o risco de o outro estudante chegar ao mesmo ponto minutos depois e a pergunta aparecer novamente em sala. Com o QR Code, sua explicação vai aparecer NO TEMPO DE CADA UM! É só clicar no vídeo quando estiver pronto para a explicação.

QR Code 
para conduzir uma experiência! 
Na onda do QR code as aulas experimentais também ficam analógicas e digitais ao mesmo tempo. O estudante chega no laboratório e se depara com uma montagem diferente em cima da bancada: "O que é isso??". Do lado dela está o QR Code, pedindo para ser lido. O menino pega o celular, lê o código e é levado para um documento do Google Forms que vai ensinar passo a passo o que fazer. O melhor deste documento é que vai chegar em uma parte em que todos vão perguntar "como funciona isso?" e você já preparou um vídeo com a explicação que vai funcionar para 80% dos meninos.

Veja um exemplo ao lado.

E para quem pergunta: "para quê o vídeo se o professor está em sala?" temos algumas respostas:

  1. O estudante precisa aprender a descobrir seus próprios caminhos na internet. Todos estão fazendo isso! Não há praticamente nada que se deseje saber que não seja encontrado no Youtube.
  2. Quando o estudante tem uma dúvida em casa, poderá rever a explicação que teve com SEU professor - quantas vezes quiser.
  3. Respeitamos o tempo de cada estudante, que caminhará na explicação em seu ritmo.
Muito se fala de inclusão na escola, mas é difícil acreditar que estejamos sendo justos se no final das contas todos têm o mesmo tempo para chegar ao mesmo ponto e fazer a mesma prova! Com materiais analógico-digitais interativos, cada estudante toma seu tempo para desenvolver certas habilidades sem atrasar ou apressar os colegas. Estudando em casa, o menino ou menina que precisam de mais tempo e detalhes poderá tomar todo o tempo de que precisar; aquele estudante que aprendeu rapidamente vai fazer outra coisa do dia dele. Assim, quando entram em sala no dia seguinte, todos estão em condições iguais de acompanhar o raciocínio, e o tempo de cada um em casa não interferirá na atividade que é para todos.

Quanto mais conteúdos estão organizados desta forma, mais tempo nos sobra para a experiência insubstituível. Quanto menos precisamos TRANSMITIR, mais podemos SENTIR.

Viva a curadoria dos conteúdos na nuvem para vivermos a curadoria da experiência concreta na escola!




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