A convergência digital e as novas competências do professor
O que é convergência?
O autor Henry Jenkins (2009), numa de suas obras, discute a cultura de convergência, convidando o leitor a perceber uma “nova” noção do espaço-tempo “onde colidem os velhos e as novas mídias, onde as mídias populares se entrecruzam com as corporativas, onde o poder do produtor e o consumidor midiáticos interagem de maneiras imprevisíveis”.
Segundo esse autor, a palavra convergência define: “mudanças tecnológicas, industriais, culturais e sociais no modo como as mídias circulam em nossa cultura. [...] é entendida aqui como um processo contínuo ou uma série contínua de interstícios entre diferentes sistemas de mídias, não uma relação fixa”.
A partir dessa primeira explicação e numa tentativa de definição da expressão “cultura de convergência”, Jenkins relaciona três conceitos: convergência dos meios de comunicação, cultura participativa e inteligência coletiva.
Quanto ao primeiro termo, convergência dos meios de comunicação, o autor faz referência ao “fluxo de conteúdos através de múltiplas plataformas de mídia, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos do meios de comunicação, que vão a qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam”.
Relativo ao segundo conceito, de cultura participativa, Jenkins define no glossário da sua obra, que esta é entendida como “cultura em que os fãs e outros consumidores são convidados a participar ativamente da criação e da circulação de novos conteúdos”.
Enquanto que sobre inteligência coletiva, o autor faz a apropriação do termo cunhado por Pierre Lévy ao referir-se “à capacidade de comunidades virtuais de alavancar o conhecimento e a especialização de seus membros, normalmente pela colaboração e discussão em larga escala”. Para o autor francês e teórico da cibercultura, “nenhum de nós pode saber tudo; cada um de nós sabe alguma coisa; e podemos juntar as peças, se associarmos nossos recursos e unirmos nossas habilidades”.
Em todo o mundo, a internet ainda continua a ser um veículo de mudanças, sendo, assim, considerada também um fenômeno de convergência. Conforme discutido por Jenkins, o entendimento decisivo de convergência não possui sentido de unidade ou estabilidade, mas de transformação.
Não é que, após anos dessa publicação de Jenkins, estamos aqui refletindo, compartilhando e trocando experiências sobre as novas atitudes do professor?
O autor Henry Jenkins (2009), numa de suas obras, discute a cultura de convergência, convidando o leitor a perceber uma “nova” noção do espaço-tempo “onde colidem os velhos e as novas mídias, onde as mídias populares se entrecruzam com as corporativas, onde o poder do produtor e o consumidor midiáticos interagem de maneiras imprevisíveis”.
Segundo esse autor, a palavra convergência define: “mudanças tecnológicas, industriais, culturais e sociais no modo como as mídias circulam em nossa cultura. [...] é entendida aqui como um processo contínuo ou uma série contínua de interstícios entre diferentes sistemas de mídias, não uma relação fixa”.
A partir dessa primeira explicação e numa tentativa de definição da expressão “cultura de convergência”, Jenkins relaciona três conceitos: convergência dos meios de comunicação, cultura participativa e inteligência coletiva.
Quanto ao primeiro termo, convergência dos meios de comunicação, o autor faz referência ao “fluxo de conteúdos através de múltiplas plataformas de mídia, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos do meios de comunicação, que vão a qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam”.
Relativo ao segundo conceito, de cultura participativa, Jenkins define no glossário da sua obra, que esta é entendida como “cultura em que os fãs e outros consumidores são convidados a participar ativamente da criação e da circulação de novos conteúdos”.
Enquanto que sobre inteligência coletiva, o autor faz a apropriação do termo cunhado por Pierre Lévy ao referir-se “à capacidade de comunidades virtuais de alavancar o conhecimento e a especialização de seus membros, normalmente pela colaboração e discussão em larga escala”. Para o autor francês e teórico da cibercultura, “nenhum de nós pode saber tudo; cada um de nós sabe alguma coisa; e podemos juntar as peças, se associarmos nossos recursos e unirmos nossas habilidades”.
Em todo o mundo, a internet ainda continua a ser um veículo de mudanças, sendo, assim, considerada também um fenômeno de convergência. Conforme discutido por Jenkins, o entendimento decisivo de convergência não possui sentido de unidade ou estabilidade, mas de transformação.
Não é que, após anos dessa publicação de Jenkins, estamos aqui refletindo, compartilhando e trocando experiências sobre as novas atitudes do professor?
- O professor com um designer: como a informação está disponível na internet e os alunos estão de posse de smartphones, cabe o professor refletir o papel do design de sua experiência de aprendizagem. Nesse processo, estratégias de ensino híbrido, desafios e interação com a comunidade se destacam e geram mais engajamento.
- O professor com um curador: a sobrecarga informacional pode confundir não só o aluno, mas o próprio professor. É necessário criar competências de curadoria de digital para auxiliar a mediação da informação. Nesse processo, não é simplesmente "entregar" a informação correta, mas aprender a selecionar fontes, ferramentas, organizar (usar Tags) e, principalmente, o pensamento crítico frente ao conteúdo obtido.
- O professor com um empreendedor: num ambiente de mudanças e turbulências - nem todos estão preparados para assimilar e aplicar esses novos recursos. Por isso, o professor precisa ser um agente de transformação (intraempreendedor) que:
- persiste frente às adversidades e dificuldades junto à instituição.
- corre riscos calculados ao implementar novos métodos de ensino
- tem iniciativa e busca informação sobre a melhor aplicação das tecnologias digitais
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